“Se no passado a economia condicionou a utilização do meio ambiente, sem se preocupar com a degradação e exaustão de seus recursos, atualmente parece ser o meio ambiente que deve condicionar a economia” (Comune, 1994, p. 45-46).

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XI Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica

XI Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica
XI Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO) e VII Congreso Iberoamericano de Desarrollo y Ambiente (CISDA) 2015 "Aplicações da Economia Ecológica nas Políticas Públicas Latino-americanas"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cientistas partem rumo ao Grande Depósito de Lixo do Pacífico

Editoria: Meio Ambiente
Quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Quase todos sabem que o plástico não é totalmente decomposto e que a cada dia se acumula mais na natureza. Grande parte desse material descartado tem como destino certo os mares e oceanos e sua concentração é tão alta que formou uma verdadeira ilha flutuante do tamanho da Inglaterra e que se encontra à deriva no oceano Pacífico.
Chamada de “O Grande Depósito de Lixo do Pacífico” (The Great Pacific Garbage Patch), a ilha de plástico se localiza a 1600 km a oeste da Califórnia, em uma área de vórtices ciclônicos criados pela alta pressão das correntes de ar, que produzem uma espécie de redemoinho que atrai e aprisiona o material plástico flutuante. 


terça-feira, 1 de maio de 2012

Limites do possível

Opinião, Rubens Ricupero, Gazeta do Povo, 30 de abril de 2012
Os economistas não querem aceitar que existem limites insuperáveis para o aumento da produção e do consumo. Ciência da escassez na origem, a economia herdou a confiança do Iluminismo no progresso infinito do homem. Só que agora é a própria ciência a declarar que os mercados não podem continuar a viver em expansão contínua.
Para economistas e empresários negacionistas do aquecimento global, o “Relatório Stern” sobre o impacto da mudança climática na economia abria-se com frase chocante: “O aquecimento global representa o maior exemplo de falência de mercado em toda a história”. Infelizmente não é apenas no clima que o produtivismo dos mercados nos aproxima da violação de outros limiares biofísicos. Nove desses limites foram identificados e quantificados pelo Stockholm Resilience Center, que revolucionou a abordagem tradicional da questão, antes concentrada na mudança climática e na extinção de espécies.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rio+20 deveria propor IPCC da sustentabilidade

Por Giovana Girardi - O Estado de São Paulo, 18 de abril de 2012
Cientista sugere criação de mecanismo de incentivo e revisão semelhante ao dos estudos de clima.
As evidências científicas ainda não estão sendo incorporadas de forma efetiva nas ações em busca do desenvolvimento sustentável, e a Rio+20 deveria trazer, em seu documento final, um incentivo claro para isso. Essa é a opinião que será defendida por um grupo internacional de cientistas na conferência, de acordo com o pesquisador alemão Gisbert Glaser, do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU).

domingo, 11 de março de 2012

Entrevista Peter May

Com Ciência (Revista Eletrônica de Jornalismo Científico), Germana Barata, 10/03/2012

Peter May, economista ecológico fala do papel de liderança do Brasil na Rio+20 e sobre a necessidade de mudança de paradigma na economia mundial.
 Peter May

A economia verde é um dos conceitos chave da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que terá início em 20 de junho no Rio de Janeiro. Embora ele pareça novo, já estava embutido no conceito de desenvolvimento sustentável, que ganhou o mundo, sobretudo, a partir da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo, em 2002, na qual os países reafirmaram os compromissos com o meio ambiente firmados durante a Rio 92. Nesta entrevista à ComCiência, Peter May levanta algumas questões e interesses por trás desse conceito.
Especialista norte-americano em economia dos recursos naturais, May veio para o Brasil em 1983 para um doutorado sanduíche e acabou trocando a então maior economia do mundo, pela maior biodiversidade mundial. Naturalizou-se brasileiro e foi um dos fundadores da economia ecológica no Brasil, marcada pela fundação da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, em 1993, e hoje atua como professor associado do curso de pós-graduação em ciências sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ao longo dessa entrevista, May fala do papel que o Brasil deve desempenhar na Rio+20 e aborda a necessidade de uma mudança de paradigma na economia mundial. "Desenvolvimento não é a mesma coisa que crescimento", enfatiza. Nesse novo cenário, que se delineia a partir do debate entre as lideranças mundiais, ele defende a necessidade de se criar políticas que garantam o acesso à tecnologias verdes: "os direitos de propriedade intelectual sobre elas devem ser completamente livres". 

ComCiência: Qual será o papel do Brasil na Rio+20?
Peter May: Não tenho visto uma articulação clara por parte do governo brasileiro. Espero que o Brasil possa mostrar uma identidade marcada por opções que tenham sido desenvolvidas para o país, para melhor uso do solo, desenvolvimento de biocombustíveis e outros tipos de energia. Cidades sustentáveis nem tanto – mas há experiências positivas, exemplos muito avançados. Temos coisas para avançar (o debate). Ao mesmo tempo, deveria haver algum tipo de demonstração sobre essa série de mudanças de paradigma, se há algo sendo proposto efetivamente. Como anfitrião, o país tem que ser líder desse processo, ter algum tipo de coordenação e promoção de uma linguagem adequada para os documentos do Rio +20. Em suma, deve haver uma coordenação que marque o evento e seus resultados com a perspectiva oriunda do Brasil. Preocupo-me com a imagem do país perante o mundo, pois muitos têm dito que para as perspectivas internacionais tem sido muito mal visto. Um exemplo é a forma como o Congresso tem discutido e colocado em cena o Código Florestal. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Associação Brasileira de Ciências novamente escreveram uma carta ao Congresso explicitando suas preocupações, pois o Brasil conseguiu reduzir seu desmatamento, mas abriu a possibilidade, com o código, de qualquer exploração dos ecossistemas.


domingo, 4 de março de 2012

Conectado na preservação da Amazônia

O Globo, por Gilberto Scofield Jr, 04 de março de 2012
SÃO PAULO. Desde que teve seu primeiro contato com o homem branco em 1969, a tribo Paiter-Suruí, de Rondônia, viu seu modo de vida e cultura serem ameaçados pela modernidade. Os mais de cinco mil índios de quatro clãs espalhados por aldeias numa área de mata virgem de 2.480 quilômetros quadrados no município de Cacoal foram abatidos aos poucos por doenças, invasões de madeireiros, avanço desordenado do agronegócio sobre a floresta, alcoolismo e o êxodo de nativos à procura de melhores condições de vida. A certa altura, sobraram pouco mais de 250 índios, conta o cacique Almir Narayamoga Suruí, de 37 anos, um dos mais ativos defensores do povo Paiter-Suruí, eleito, em novembro do ano passado, o líder da comunidade pelo Parlamento Indígena.

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Mar fica ácido em ritmo sem precedente e vida marinha é afetada

REINALDO JOSÉ LOPES, Folha.com, 02/03/2012
EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE"
Os oceanos da Terra estão ficando mais ácidos a uma taxa que parece não ter precedentes nos últimos 300 milhões de anos --uma notícia nada agradável para a vida marinha e para a economia humana que depende dela.
A conclusão está em estudo na revista "Science", que analisou todos os registros geológicos disponíveis sobre fenômenos parecidos.
Apesar da relativa falta de dados no caso dos períodos mais remotos, a equipe liderada por Bärbel Hönisch, da Universidade Columbia, diz que a rapidez das alterações na química do oceano atual é única. "O que estamos fazendo hoje realmente se destaca", disse ela em comunicado oficial.

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acordo deve aprovar Código Florestal com revisão futura

28 de fevereiro de 2012, Valor Online, por Caio Junqueira, de Brasília
Ambientalistas e ruralistas articulam um acordo que imponha uma revisão, em cinco anos, do Código Florestal que deve ser aprovado na próxima semana no Congresso Nacional. Trata-se da saída para corrigir o que consideram falhas no texto que já não podem mais ser sanadas. O texto que foi aprovado pelo Senado e que voltou à Câmara dos Deputados para apreciação final só pode ser modificado de forma limitada - trechos poderão ser suprimidos ou restabelecidos itens aprovados anteriormente pelos deputados, mas só isso.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Economistas dizem o que está em jogo

10 de fevereiro de 2012 | 3h 10
WASHINGTON NOVAES - O Estado de S.Paulo
É curioso e inquietante. À medida que se vai o tempo e se aproxima o momento da conferência Rio+20 (que será realizada em junho no Rio de Janeiro), mais frequentes se tornam as manifestações de dúvidas quanto à possibilidade de a discussão avançar em direção a formatos concretos de "governança planetária sustentável" e "economia verde" no plano global - seus temas centrais. Por que caminhos práticos e viáveis se chegaria aí, quando, neste momento de crise universal, nenhum país parece disposto a abrir mão de suas regras internas nem a abandonar os tradicionais caminhos de aumentar a demanda, sobrecarregar o consumo de recursos naturais, para favorecer o crescimento econômico? Como deixar de lado as fórmulas repisadas, do monetarismo absoluto ao keynesianismo e vizinhanças?

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ativos ambientais deveriam ter preço, sugere ONU

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo, Valor Online
Determinar o custo que atividades produtivas causam ao ambiente e dar valor aos serviços que ecossistemas prestam à sociedade são duas recomendações de um relatório de 101 páginas da ONU e que deve inspirar as negociações da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em junho, no Rio.
Os governos deveriam sinalizar preços para a sustentabilidade e, assim, orientar investimentos públicos e privados. Isso significa tanto atribuir um preço ao carbono como eliminar subsídios a combustíveis fósseis por causa dos danos ambientais que seu uso provoca, afirma o estudo "Pessoas Resilientes, Planeta Resiliente: Um Futuro que Vale Escolher", apresentando ontem, na Etiópia, ao secretário-geral da ONU Ban Ki-moon.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Presidente acena com vetos ao Código Florestal

Por Cristiane Agostine | De Porto Alegre, do Valor Econômico (Valor Online)
Ao aproximar-se de movimentos sociais durante o Fórum Social Mundial Temático, que terminou ontem, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o novo Código Florestal, em tramitação na Câmara, "não será o texto dos sonhos dos ruralistas". Em reunião com 80 entidades da sociedade civil, na semana passada, a presidente sinalizou que vai barrar propostas que aumentem o desmatamento, caso sejam aprovadas pelo Congresso. 
O aceno de Dilma foi bem recebido por ativistas. "Dilma disse claramente que o texto não será o código [florestal] dos sonhos dos ruralistas. Ela assumiu esse compromisso", comentou Mauri Cruz, um dos organizadores do fórum social. "Isso não significa que o código vai ser perfeito, mas sinaliza que ela não vai sancionar do jeito que está", disse Cruz. A promessa foi feita em reunião que contou com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro (PMDB). "Esse compromisso é muito importante para nós. [O ex-presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva] tinha um vínculo natural com os movimentos sociais, mas ainda não tínhamos a mesma liberdade com a presidente. Dilma se aproximou. Temíamos que não acontecesse." 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Nature destaca resultados de pesquisa brasileira sobre Amazônia

Um artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista científica Nature sintetiza os resultados das pesquisas realizadas nos últimos 20 anos pelo Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Segundo o texto, o LBA identificou sinais de que a floresta amazônica está passando, em suas porções sul e leste, por um processo de transição para um regime de distúrbios biofísicos, com alterações nos ciclos hídricos e energéticos. As informações são da Agência Fapesp.
Fonte: Portal de Notícias Terra.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Chuva de pássaros mortos acontece pelo segundo réveillon seguido

O ano começou macabro em Beebe, Arkansas, nos Estados Unidos. É a segunda vez que depois da virada do ano, uma espécie de pássaro preto cai do céu morto.

Centenas de pássaros foram encontrados mortos, espalhados pelas calçadas e estradas da cidade. Segundo o especialista em controle animal, Hearst Taylor, a causa das mortes ainda é desconhecida.

No ano passado os acusados foram os fogos de artifício das comemorações de final de ano. De qualquer maneira, a chuva de pássaros mortos não é um bom presságio para 2012.



Da Redação (POP)
Link: http://www.pop.com.br/popnews/noticias/poptrash/629928-Chuva-de-passaros-mortos-acontece-pelo-segundo-reveillon-seguido-.html.