“Se no passado a economia condicionou a utilização do meio ambiente, sem se preocupar com a degradação e exaustão de seus recursos, atualmente parece ser o meio ambiente que deve condicionar a economia” (Comune, 1994, p. 45-46).

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XI Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica

XI Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica
XI Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO) e VII Congreso Iberoamericano de Desarrollo y Ambiente (CISDA) 2015 "Aplicações da Economia Ecológica nas Políticas Públicas Latino-americanas"

terça-feira, 1 de maio de 2012

Limites do possível

Opinião, Rubens Ricupero, Gazeta do Povo, 30 de abril de 2012
Os economistas não querem aceitar que existem limites insuperáveis para o aumento da produção e do consumo. Ciência da escassez na origem, a economia herdou a confiança do Iluminismo no progresso infinito do homem. Só que agora é a própria ciência a declarar que os mercados não podem continuar a viver em expansão contínua.
Para economistas e empresários negacionistas do aquecimento global, o “Relatório Stern” sobre o impacto da mudança climática na economia abria-se com frase chocante: “O aquecimento global representa o maior exemplo de falência de mercado em toda a história”. Infelizmente não é apenas no clima que o produtivismo dos mercados nos aproxima da violação de outros limiares biofísicos. Nove desses limites foram identificados e quantificados pelo Stockholm Resilience Center, que revolucionou a abordagem tradicional da questão, antes concentrada na mudança climática e na extinção de espécies.

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